Ir para o conteúdo

Prefeitura de Nipoã/SP e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Nipoã/SP
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook - Administração 21/24
Rede Social Instagram
Rede Social Canal da prefeitura no Youtube
Rede Social Fale conosco pelo WhatsApp
NOTÍCIAS
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
ABR
02
02 ABR 2015
PERSONALIDADES NIPOENSES
2349 visualizações
Casal de Nipoã compartilha conquistas na administração do município
enviar para um amigo
receba notícias
Personalidade da Semana
Nossa coluna desta edição conta a história de José Glerian, nascido em Cajobi em 17 de fevereiro de 1931 e Irene Stanzani Glerian, nascida em Bebedouro em 04 de julho de 1931. O casal compartilha as conquistas que tiveram a frente do município de Nipoã.

Casados desde 23 de dezembro de 1950, tiveram seis filhas, Maria de Lourdes, Maria Lucia, Maria Tereza, Maria Izabel, Maria Regina e Maria Mercedes. Têm onze netos e nove bisnetos.

Chegaram em Nipoã no mesmo ano do casamento e moravam na área rural, apenas 5 km da cidade. Os dois estudaram até a quarta série. José trabalhava no sítio do pai, onde plantava café, trabalhava com capineira de tratar gado, cerca, curral, barracão, tirava leite e o entregava no laticínio. Enquanto isso, Irene tinha seus afazeres domésticos e cuidava dos filhos.

Glerian entrou na disputa política e diz que na época votava separado para os cargos de prefeito e vice-prefeito. “Fui por duas vezes eleito vice-prefeito. E uma vez prefeito, na época com mandato de 6 anos, no ano de 1982”, afirma.

Junto com a esposa, começaram a trabalhar pelo município e as conquistas foram aparecendo. Não tinha creche em Nipoã, realizaram uma festa de peão e com o dinheiro compraram um prédio. Comprou o terro do CCI (Centro de Convivência do Idoso) e fez o lançamento da pedra fundamental (a obra foi concluída em outra administração). Adquiriu dois caminhões e carro oficial para o gabinete. “Os caminhões até hoje estão em uso no município. Comprei também uma retroescavadeira 0 km para fazer o encanamento de água, fiz poço artesiano na prefeitura, lavador de carro, guias e sarjetas. Naquele tempo o Governo não ajudava muito a prefeitura, diferente de hoje que ajuda, dá veículos. Era bem mais difícil administrar, hoje está uma beleza”, avalia.

As conquistas não pararam aí. Construiu a capela do Cemitério Municipal, onde reza a missa. Trouxe um médico residente para o município. Comprou o relógio para a torre da igreja. “Naquele tempo a torre da igreja não tinha relógio e quem comprou foi o município, através de festas e quermesses”, recorda Glerian, que foi por 8 anos presidente de festas da igreja.

Como primeira dama, Irene trabalhou os 6 anos com muito empenho ao lado do esposo. Tomava conta da creche, que chegou a atingir 80 crianças matriculadas. Ajudava a organizar a festa do peão, que tinha renda revertida para a creche. Dava cestas básicas as pessoas necessitadas. Ajudava com remédios e também realizava campanha do agasalho, inclusive na época do frio saía pedindo nas fábricas retalhos e os repassava a uma costureira que fazia agasalhos, que eram entregues para pessoas carentes.

“Fundei o Fundo Social de Solidariedade de Nipoã, na época em parceria com a primeira dama do Estado Lucy Montoro. Ajudei muitas pessoas a fazer cirurgia e também as mães ganharem seus nenéns, que era muito difícil. Tínhamos uma horta comunitária que fornecia a escola, creche e as pessoas mais necessitadas e também ajudamos muito o asilo de Monte Aprazível”, lembra Irene.

Com poucos recursos, ajudou a socorrer muita gente. “Quando não tinha ambulância e tinha que levar um munícipe no hospital, pegava a pessoa no colo e levava para atendimento, muitas vezes eu levei com carro do gabinete e eu mesmo levava, o município não tinha condições era muito carente e tínhamos que levar para Monte Aprazível”, lembra Glerian, que na época também fez convênio com o Centrinho de Bauru para tratamento de pessoas com fissura labiopalatina.

Irene lembra dos cuidados com a visão. “Oferecíamos toda assistência oftalmológica as pessoas. Pagávamos a consulta para a pessoa e dávamos os óculos”, diz.

As crianças do município também recebiam presentes no Natal. “Todos os anos dávamos brinquedos para as crianças, para os meninos bola e para as meninas bonecas, no total eram mais de mil brinquedos. E tem gente que tem até hoje guardado, não era bonequinha não, eram grandes. As crianças me tratavam como mãe”, orgulha-se Irene.

Segundo o casal, as pessoas os consideram como “tesouros” do município e lembram muito da administração que tiveram, inclusive são muito queridos na prefeitura. “Gostamos muito da cidade. Temos mais da metade da vida aqui, criamos nos filhos e eles se casaram aqui. Agradecemos a todos pelo carinho que tem até hoje o a gente, nossas amizades, pois graças a Deus recebemos bastantes visitas aqui. Dizemos que é difícil alguém que não tenha passado para tomar um cafezinho com a gente”, finalizam.
Autor: Daniel de Paula
Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia