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21 DEZ 2021
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Especial Natal 2021: Entrevista com a presidente do Fundo Social, Darci Decares Rampim
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1 - Como foi encarar o desafio de cuidar do setor social do município?
Darci Decares Rampim -
Interessante, o desafio de cuidar do setor social do município. São muitas as responsabilidades, algumas frustrantes, por não poder agir com o coração... pois o mesmo quer resolver e ajudar, mas a burocracia te priva de decidir seguindo o coração.

Temos a Gestora Municipal e Assistente Social, Solange Cristina Perinasso que está a frente do Fundo Social e atua com muita competência e experiência. Tenho aprendido muito com ela e com a equipe que é eficiente e não mede esforços para ajudar.

Eu já trabalhei por anos como voluntária nesse universo, porém no setor privado e diante disso posso afirmar que é muito diferente, fazer o mesmo trabalho no setor público, onde você possui recursos pequenos para problemas grandes, burocracias e longas expectativas para solucioná-las.

2 – Quais os projetos que o setor desenvolve?
Darci Decares Rampim -
O Centro de Referência de Assistência Social “CRAS”, desenvolve o trabalho de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “SCFV” com crianças, adolescentes e idosos (as) e também o Programa de Atenção Integral à Família “PAIF”.

No município está sendo desenvolvido o Projeto do Karate-Do duas vezes semanais.

Além dos projetos do CRAS, o Fundo Social de Solidariedade realiza campanhas ofertando doações de cestas básicas e cobertores. As cestas básicas foram doadas pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

3 – O que te chamou a atenção neste convívio direto com o munícipe, na maior parte em estado de vulnerabilidade?
Darci Decares Rampim -
Como disse, a Vulnerabilidade Social está em todos os cantos. As vezes o problema tem que ser solucionado imediatamente, porém você tem regras a seguir, devido a burocracia, em algumas ocasiões me entristece por funcionar desta maneira.

4 – Seus planos para 2022?
Darci Decares Rampim -
Em 2022, passando a pandemia e todos os problema correspondentes, pensamos em retornar efetivamente os cursos dos projetos e oficinas de modo a dar efetividade aos serviços como Técnico Social e as Oficinas do CRAS, com destaque para aquelas voltadas para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades ligadas as ações de fortalecimento de vínculos com crianças e adolescentes e idosos no Programa de Atendimento Integral à Família “PAIF”, que se trata de um serviço de proteção básica, a fim de complementar o trabalho social com as famílias. Vamos selecionar alguns cursos que possam trazer alguma fonte de renda para os interessados em fazê-los, por exemplo: panificação, artesanato para os idosos (as) do projeto, decupagem, dentre outros. Com os mesmos gera-se distrações, aprendizado, sociabilização e no final a recompensa de talvez criar-se um pequeno negócio para ajudar no orçamento familiar, com uma vida digna.

5 – Na sua opinião qual a maior necessidade de seu município, em se tratando do social, hoje?
Darci Decares Rampim -
Como sempre, acredito que não só aqui em Nipoã, mas no Brasil: Educação e Saúde.

Um trabalho a ser desenvolvido organizado de modo a ampliar trocas culturais e de vivências dos usuários dos Serviços e das famílias desenvolvendo atividades que trabalhem o sentimento de pertencer a uma sociedade, associado ao fortalecimento de vínculos familiares incentivando a sociabilização e a convivência comunitária, complementando as intervenções sociais planejadas da equipe técnica responsável junto aos usuários. Além do social também temos a preocupação com o âmbito educacional e da saúde da população Nipoense.

6 – Considerações finais...
Darci Decares Rampim -
É importante desenvolver um trabalho voltado para a valorização da família, prezando pelo respeito a si próprio e com os outros, vivenciando experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvendo a autoestima, autonomia e sustentabilidade, além de fortalecer a extensão da cidadania, para relacionar-se e conviver em grupo, administrando conflitos por meio de diálogo, compartilhando outros modos de agir, pensar e atuar.