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Vem aí o período de estiagem e, com o tempo seco, a possibilidade de queimadas é grande: a prevenção é a melhor alternativa
O Departamento Municipal de Meio Ambiente e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, preocupados com as mudanças climáticas que demonstram rompantes agressivos da natureza, ALERTA para a saída do período das águas, visto que não choveu o suficiente para recuperar os reservatórios de água e as nascentes.

As matas nativas, seringueiras e a cana-de-açúcar se tornam um barril de pólvora por si só. Qualquer queimada pode virar um incêndio de grandes proporções, mas as áreas de pastagens também sofrem e a preocupação já é grande, pois já têm pasto seco agora, bem como represas vazias, que deveria estar cheia, porque estamos saindo do período das águas. Este ano, com certeza, vai ser mais complicado que o passado. Há risco de faltar água em muitas regiões, pois não aconteceram chuvas significativas. Os produtores já reclamam de represas mais baixas, poços vazios e alerta para a possibilidade de faltar água até para beber. Então, é preciso ainda mais a atenção do produtor na prevenção às queimadas.

Até o final da estiagem no estado de São Paulo ? iniciada em abril, após "as águas de março fechando o verão", como diz a canção popular, e que só vai terminar lá por setembro, com o prenúncio da Primavera ?, muitas queimadas poderão ser registradas. Elas acontecem com maior frequência em propriedades rurais que ficam às margens das estradas, onde qualquer toco de cigarro jogado inescrupulosamente pode vir a causar um incêndio de maiores proporções devido ao mato estar muito seco nesta época, sendo material de fácil combustão. Alguns incêndios são criminosos, outros podem ser causados por raios, e, ainda outros, por descuido na limpeza de terrenos; até um caco de vidro, uma lata, um pedaço de metal, podem ser responsáveis por dar início ao fogo que, sem controle, pode consumir grandes áreas de plantações ou matas.

Os proprietários de áreas rurais precisam ficar atentos para evitar incêndios de grandes proporções em suas lavouras, e sempre é bom reforçar as medidas de prevenção, já que fatores como o aumento da incidência de ventos, a baixa umidade relativa do ar e a falta de chuvas contribuem para que eles ocorram.

A região também tem grandes áreas de pastagens e cana, ou seja, as mesmas condições favoráveis às queimadas. Nesse momento temos que estar alertas e antecipar as precauções, pois a tendência este ano é termos um inverno seco, com umidade baixa e as queimadas, que normalmente acontecem em julho e agosto.

O ideal é ter ações coordenadas para atuar em casos de prevenção ou ocorrência de incêndios, unindo os órgãos de governo, municipal e estadual, e a sociedade civil. Os produtores já devem fazer os aceiros e se preparar, porque o risco de queimadas é iminente, embora ainda seja esperado um pouco de chuva antes do longo período de estiagem.

O fogo pode causar inúmeros danos, além da queimada em si, como matar os micro-organismos do solo e destruir a matéria orgânica, consequentemente empobrecendo-o para o cultivo. Mata também os animais silvestres, deixando como saldo prejuízos com a queima de estruturas como cercas e, sendo em áreas de pastagens ou cultivos, pode inviabilizar toda a produção naquele espaço. O fogo também pode atingir a rede elétrica e provocar um aumento nos danos. As áreas mais vulneráveis são aquelas com cana, pastagens, fruticultura, eucaliptos, seringueiras e matas nativas, portanto, atenção e prevenção devem ser redobradas neste período. Abaixo relacionamos as atitudes de prevenção a serem realizadas:

1 - Ficar a par da legislação, porque sendo ou não culpa do proprietário, ele poderá responder pelos danos.

2 - Fazer aceiro com grade e/ou enxada, para que o fogo não passe para outros locais. Técnica de baixo custo e muito eficaz.

3 - Manter um tanque de água sempre cheio e meios de transporte para levar a água até o local do incêndio.

4 - Fazer uma limpeza, eliminando materiais de fácil combustão das áreas.

5 - Elaborar um plano de contingência junto aos funcionários e à família; por exemplo, já ter discutido o que deve ser feito para contenção. Mobilizar todas as pessoas da área e também os vizinhos, para evitar que o fogo fique incontrolável.

6 - Ter todos os telefones úteis à mão, como o do Corpo de Bombeiros, da prefeitura e/ou da Defesa Civil, das usinas pois as tais têm brigadas de incêndio e colaboram com os proprietários a fim de evitar maiores danos, caso o fogo se alastre também pelos canaviais.

7 - Se o fogo for em área de pastagem, abrir a cerca para os animais saírem para lugares a salvo.

O mais importante, no entanto, é que o produtor rural faça um monitoramento ou a vigilância constante da sua propriedade, pois, apesar das orientações para prevenção, os incêndios fatalmente podem ocorrer e é necessário que o proprietário rural possa garantir a sua segurança física e de todos, funcionários e vizinhos, mas também a segurança jurídica, de forma que possa comprovar os seus cuidados com a propriedade e com o meio ambiente.
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01/07/2022
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